Mosteiro masculino
Quase totalmente destruído.
O pórtico da igreja, de Nicolau de Chanterene, adorna hoje a entrada do Cemitério da cidade.
Bibliografia: DIAS, Pedro - O Fydias peregrino : Nicolau Chanterene e a escultura europeia do Renascimento. Coimbra : Univ. Instituto de História da Arte : CENEL Electricidade do Centro, 1996, pp. 151-154: "O portal do Convento de S. Domingos de Évora" .
Uma escultura representando a Santíssima Trindade, do tipo Trono da Graça, conserva-se no Museu de Évora:
Datação: XIV d.C.- XV d.C.
Matéria/suporte/técnica: Pedra de Ançã / Pedra esculpida e policromada.
Dimensões: altura: 138 largura: 42 espessura: 33
nº de inventário: ME 1737
Descrição: «Imagem representando a Santíssima Trindade, com Deus Pai, sentado, de cabelos compridos, nariz afilado, barba dividida ao meio sobre o queixo, em dois longos anéis. As vestes marcam os joelhos, em grandes pregas, e deixam entrever os dedos do pé direito. Com as mãos ergue o Cristo Crucificado, já morto, com o tronco e a cabeça fletidos para frente, as pernas voltadas para a esquerda e os pés sobrepostos. Na parte superior da cruz pousa a pomba do Espírito Santo.»
Proveniência/incorporação: Transferência - Convento dos Remédios
Historial: «Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, e a consequente demolição do Convento de São Domingos de Évora, esta imagem foi transferida para o Convento dos Remédios, e deste último para o Museu de Évora. A iconografia da Santissima Trindade, com Deus Pai sentado no trono a sustentar o Cristo morto com a pomba do Espirito Santo é muito semelhante à triologia da Trindade difundida em Portugal na Idade Média. Porém, o alongamento das proporções, a frontalidade e a estaticidade da composição transmitem a memória do Cristo Pantocrator, dominante nos ciclos narrativos dos tímpanos e portais romanos. À sua figura aparentemente estática e insensível contrapõem-se a sua postura majestosa, cabeça alta e livre e a sensibilidade demonstrada pela posição das vestes. Em contraste com a figura rigida do Pai, o Filho tem o corpo levemente curvado, que representa a posição natural do corpo sacrificado e abandonado na hora da morte.»
Exposições: Ai Confini Della Terra, Scultura e Arte in Portugallo 1300-1500, Palazzo dell’Arengo e Palazzo del Podestà, Rimini (Itália), 09/04/2000 -03/09/2000, nº de catálogo: 50; Exposição do “Espirito Santo“, Sé de Évora , 1998.
Dados retirados de: http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ipm/MWBINT/MWBINT00.asp
Bibliografia:
*ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico da Cidade de Évora. Academia Nacional das Belas-Artes. *Catálogo da Exposição “Al Confini Della Terra, Scultura e arte in Portugallo 1300-1500“, Itália, Electa, 2000, página 118.
*ALMEIDA, Fr. António-José de - "Capitais historiadas de um Antifonário do Mosteiro de Santa Joana, em Lisboa." In MONJAS DOMINICANAS. Presença Arte e Património em Lisboa. Lisboa: Alétheia Editores, Dezembro de 2008. ISBN 978-989-622-153-9. pp.37-50.239-241a.; extracto em: http://triunitas.blogspot.com/2007/11/vora-dominicanos.html (com trad. em francês).
Texto actualizado em 20-01-2009.
02/10/07
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