12/11/09

Órgão da igreja do Convento de S. Domingos de Benfica


ÓRGÃO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO (antiga igreja conventual do Mosteiro masculino de S. Domingos de Benfica), LISBOA
http://www.meloteca.com/foto-orgao-lisboa-rosario.htm

Entrega do Rosário

Entrega do Rosário a São Domingos e a Santa Catarina de Sena.
(http://www.bcdp.org/dotnetnuke_2/Portals/0/Calend%C3%A1rio/Outubro/Nova%20imagem%20(10).png)
Grupo escultórico num dos altares da parte do Evangelho da Igreja de Nosso Senhor dos Aflitos, construída no século XVIII pela Ordem Terceira de S. Domingos, Amarante (Diocese do Porto)
in = http://www.bcdp.org/dotnetnuke_2/Home/tabid/37/Mid/563/ItemID/178/ctl/Details/selecteddate/07-10-2009/Default.aspx (Diocese do Porto: Nª Sª do Rosário com o Menino & Entrega do Rosário a São Domingos e a Santa Catarina de Sena)

Bibliografia: GONÇALO, Amaro; COUTINHO, Luís – Igrejas de Amarante. São Gonçalo. São Pedro. N.º Sr. dos Aflitos. Amarante: Paróquia de Amarante (São Gonçalo), 2001. ISBN: 972-97215-2-1. pp. 45 e 46.

Modificação em 12 Fev. 2011

21/10/09

Fr. Pedro Dias O.P.

Frei Pedro Dias, o "Santo de Aradas"


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Viveu no séc. XV e recebeu a veneração do povo, mas estava esquecido na terra em que nasceu.
Amaro Neves escreveu um livro sobre Frei Pedro Dias, o “Santo de Aradas”

Amaro Neves resgatou do esquecimento São Frei Pedro Dias, o Santo de Aradas, ao publicar um livro que dá a conhecer essa personagem aveirense do século XVI, obra que foi apresentada pelo Bispo de Aveiro, D. António Francisco.
Frei Pedro Dias nasceu em Aradas, frequentou inicialmente o mosteiro dominicano da Misericórdia (em Aveiro) e morreu em Évora, onde se tinha recolhido no respectivo convento dominicano, pelo que é conhecido também por Santo de Aveiro e “venerado” em Évora. Por isso, D. António Francisco comparou-o a Santo António de Lisboa, que é mundialmente conhecido por Santo António de Pádua.
No entanto, o prelado aveirense recordou que São Frei Pedro não foi canonizado nem se conhece que tenha sido aberto o respectivo processo de beatificação, pelo que não pode “subir” aos altares. Mas, o exemplo de Frei Pedro Dias é meritório e deve servir de reflexão, até porque, como disse o prelado aveirense, “este é um tempo em que são necessários santos na Igreja e no mundo, como sempre foram precisos ao longo dos tempos”.
Frei Pedro Dias ganhou o apreço dos seus contemporâneos pela sua manifesta humildade, oração e sacrifício, caridade, obediência, bom exemplo e, sobretudo, pelo “dom da profecia”. Por tudo isso, foi “canonizado” pelo povo de Évora como “venerável”, santo “pai dos pobres” e “santo irmão”, sendo também conhecido por Pedro Bom e Pedro Dominicano. O Hagiológio Romano inclui o nome de Pedro Dias, atribuindo-lhe festa litúrgica em 9 de Janeiro.
Com essa áurea de santo, não será de admirar que nos tempos imediatos à sua morte, Frei Pedro Dias tenha sido “elevado” aos altares pelo povo. Em Aradas, isso também aconteceu, havendo ainda uma pequena escultura de “São Pedro Bom”, que acaba de ser restaurada pelo artista plástico Marcos Muge.
Não foi só o povo que reconheceu as qualidades de Frei Pedro Dias, já que também foi referenciado por autores ilustres do seu tempo, nomeadamente o humanista André de Resende, que lhe dedicou a obra “A Santa Vida e Conversação de Frei Pedro”, e o escritor e historiador da Ordem Dominicana em Portugal, Frei Luís de Sousa.
D. António Francisco reconheceu o papel de investigador e de historiador aveirense desempenhado por Amaro Neves, desafiando os historiógrafos locais a escrever sobre os ilustres aveirenses, não os deixando cair no esquecimento. Ele próprio, apesar de se encontrar na Diocese de Aveiro ainda há poucos anos, mostrou que conhece muito bem a história local, muito em especial no que se refere à vida religiosa, aos conventos e mosteiros que existiram na cidade.
Também o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Aveiro, Capão Filipe, enalteceu o exemplo de Amaro Neves como um dos mais profícuos historiógrafos de Aveiro.
O livro foi editado pela Junta de Freguesia de Aradas.
Frei Pedro Dias é a terceira personagem de Aradas que Amaro Neves “desenterra” do esquecimento da memória, num trabalho que revela os “ilustres desconhecidos” de Aradas, o primeiro desses nomes resgatados do esquecimento foi o bispo Frei Miguel de Bulhões e Sousa, enquanto o segundo foi o escritor e poeta Barbuda e Vasconcelos.
Amaro Neves enalteceu o trabalho, profissionalismo e dedicação que Marcos Muge prestou no restauro da imagem de São Pedro Bom, escultura que tinha sido completamente adulterada. Amaro Neves tinha a intuição de a imagem poder representar o Santo de Aradas, como se veio a confirmar pela intervenção de Marcos Muge.

Cardoso Ferreira
Correio do Vouga, Cultura, 16/09/2009

http://www.portal.ecclesia.pt/pub/14/noticia.asp?jornalid=14&noticiaid=74273


Bispo de Aveiro apresenta livro sobre Frei Pedro Dias

O Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, irá apresentar um livro, da autoria de Amaro Neves, com edição da Junta de Freguesia de Aradas, sobre São Pedro Dias – o Santo de Aradas, também conhecido por «Santo de Aveiro», por ter sido acolhido, enquanto jovem, no mosteiro de S. Domingos. Será na Sexta-feira, pelas 18 horas, na Igreja Matriz de Aradas.
Pedro Dias nasceu em Aradas, no ano de 1458, e morreu em Évora, no dia 8 de Janeiro de 1528. Como frade da Ordem de S. Domingos, viveu inicialmente no mosteiro dominicano de Aveiro e depois em Évora. Devido à sua humildade, oração, espírito de sacrifício, caridade, obediência e bom exemplo, ganhou o apreço dos seus contemporâneos.
Na cidade de Évora, o “dom da profecia” e a aura de “místico” manifestada por Frei Pedro Dias levaram a que o povo o “canonizasse” como “venerável”, “santo pai dos pobres” ou “santo irmão”, tendo também ficado conhecido por Pedro Bom ou Pedro Dominicano. Como tal, consta no Hagiológio Romano, com festa litúrgica marcada em 9 de Janeiro.
A convite do historiador Amaro Neves e da Junta de Freguesia de Aradas, o artista plástico Marcos Muge restaurou uma antiga escultura em madeira de S. Pedro Dias, datada possivelmente da segunda metade do século XVI, ou seja, executada poucas décadas após a morte do Santo de Aradas, mas significativamente alterada em época posterior.

Marcos Muge restaura imagem
Sobre a intervenção que efectuou, Marcos Muge sublinha que consistiu na remoção dos repintes de natureza oleosa (pintura que modificou o original hábito dominicano de Frei Pedro Dias por um mais alegre” e “colorido), repondo a primitiva pintura, o que em termos históricos e patrimoniais valoriza substancialmente esta escultura, tanto mais que possivelmente será a única imagem existente do santo de Aradas.
De realçar que ao remover as pinturas posteriores, Marcos Muge encontrou a pintura original que mostra um frade com hábito dominicano. Na base, sob as camadas de tinta, surgiu um conjunto de letras, em que eram legíveis as palavras Pe(d)ro (B)om. Na imagem inicial, o santo tem olhos azuis, os quais, com a pintura posterior, passaram a castanhos.

Cardoso Ferreira

Nacional | Correio do Vouga | 2009-09-09

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=74934

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Actualização: 29/11/2009

04/09/09

Contenças de Baixo, Mangualde

Capela de S. Pedro de Verona em Contenças de Baixo,
freguesia de Santiago de Cassurrães, concelho de Mangualde

Segirei, Chaves

Andor com S. Gonçalo

Castelo de Vide

Cartas das festas realizadas em 2008

Valdanta, Chaves

S. Domingos, padroeiro da freguesia de Valdanta, Concelho de Chaves


Sobral Magro, Arganil

Altar de S. Domingos, padroeiro da povoação

São Paio de Vizela

Fonte

Vila Meã, Carregal do Sal

Andor com S. Domingos (9 de Agosto de 2009)

«Vila Meâ, povoação da freguesia de Oliveira do Conde, aperaltou-se no passado fim-de-semana para reviver mais uma edição dos tradicionais festejos em honra de São Domingos, seu padroeiro.
Tiveram início no sábado, dia 8, com os jogos tradicionais, às 18H00, e um baile às 22H00, animado pelo grupo musical Banda Larga.
Como habitualmente, o domingo foi o dia associado às solenidades religiosas, as quais foram iniciadas com a missa solene, celebrada às 9H00 pelo respectivo pároco . Pe. Alvaro Dias Arede. Logo de seguida, saiu à rua à rua a procissão de andores, abrilhantada pela Banda Filarmónica de Cabanas de Viriato.
Presidida pelo mesmo sacerdote e acompanhada de numeroso cortejo de fiéis, a procissão integrou andores com as imagens do Menino Jesus, Nossa Senhora do Loreto, Sagrado coração de Jesus, Nossa Senhora da Aparecida, São Sebastião, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora da Piedade e São Domingos. (...)»




03/09/09

Marzovelos, Viseu

Marmeleiro, Guarda

Cerimónia de inauguração da estátua de São Domingos, no Largo de São Domingos, na freguesia de Marmeleiro, Concelho da Guarda.

«“Uma rua (e só uma…) empedrada, recentemente também desemboca num largodonde partem mais três arruamentos que, como os vasos sanguíneos, se ramificam para todos os cantos. É ali, onde antes existiu uma capela dedicada a S. Domingos de Gusmão, que se levantou, em 24-8-1968, a elegante estátua ao mesmo santo…”. in o jornal A Guarda, de 20 de Setembro de 1968.

30/08/09

Capela de Corpus Christi ou dos Castros

Capela do Noviciado do antigo Convento de S. Domingos de Benfica; hoje, ao serviço da Capelania do Instituto Militar dos Pupilos do Exército (IMPE), Lisboa.


Quadro no topo do altar - foto: Fr. José Carlos Ameida O.P.

27/08/09

S. Frei Gil de Vouzela-Santarém OP -2

Beato Gil de Vouzela - Santarém.
Frade dominicano natural de Vouzela, Diocese e Distrito de Viseu.

Sobre a sua capela nesta sua terra natal, ver:
Alexandre ALVES, "Património Artístico em Vouzela", in Maria de Fátima EUSÉBIO & Jorge Adolfo MARQUES, Alevandre Alves: o Homem, o Investigador, Assembleia Distrital de Viseu, 2006, pp. 125-142; esp. pp. 130-134: "Igreja de S. Frei Gil".

Fotos em:
http://www.pbase.com/diasdosreis/image/101897091
http://www.flickr.com/photos/vitor107/2211426493/

07/08/09

S. Gonçalo

S. Gonçalo de Amarante. Museu de Arte Sacra, Sé Catedral do Porto

14/07/09

S. Tomás de Aquino OP, Obra Completa, Ed.1512




Opera Omnia divi Thomae Aqvinatis doctoris angelici [Visual gráfico : [frontispício]. - Antverpiae : apud Ioannem Keerbergium, 1512. - 1 gravura : água-forte e buril, p&b



23/06/09

Estátua de Bartolomeu dos Mártires em Viana do Castelo





Obra do escultor Manuel Rocha situada no Largo de S. Domingos, em Viana do Castelo. Inaugurada a 8 de novembro de 2008. Representa D. Fr. Bartolomeu dos Mártires em cima da mula oferecida pelo Papa Pio IV que o trouxe do Vaticano a Braga.

A escultura, encomendada pela Câmara Municipal no programa das Comemorações dos 750 Anos do Foral Afonsino, inclui vários painéis em alto-relevo que envolvem o pedestal de uma escultura do Beato e que registam diversas fases da sua vida, nomeadamente a construção do Convento de Santa Cruz (S. Domingos), o Concílio de Trento e a sua dedicação aos pobres.



Frei Bartolomeu dos Mártires

Quadro existente no Hospital de São Marcos, Braga

24/05/09

S. DOMINGOS, Ois do Bairro, Anadia



S. Domingos. Estátua de pedra. Igreja restaurada de OIS DO BAIRRO em Anadia Diocese de Aveiro.
Fotos enviadas pelo Pe. Vítor Espadilha

21/02/09

S.Domingos, Flos Sanctorum 1681


A Biblioteca Municipal de Viseu conserva um exemplar do Flos Sanctorum de Fr. Diogo do Rosário OP, editado em Lisboa, por António Craesbeeck de Mello, em 1681, onde podemos observar esta interessante estampa figurando S. Domingos, na página 639.
Aqui, e bem, a tocha, que o cão segura nas fauces, incendeia o mundo.

04/02/09

Ançada


Capela de S. Domingos
Ançada, Freguesia de Mangualde, Concelho de Mangualde

«Imagens de São Domingos, século XV/XVI em pedra, da Sr.ª da Nazaré do século XVII em madeira, de São Caetano, em madeira do século XVIII e de São Sebastião, em pedra do século XVI. Retábulo maneirista do século XVII.»

26/01/09

Teresa de Saldanha

Teresa de Saldanha (1837-1916), fundadora;
Casa Mãe da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, 
Largo de S. Domingos, 14, Lisboa

20/01/09

Nossa Senhora do Rosário, Évora



Virgem do Rosário

Séc. XVII/XVIII
Madeira
Alt. 45 cm x Larg. 19,50 cm


Esta escultura é bastante curiosa pela junção de influências que apresenta e também pela forma repetitiva como apresenta a sua invocação. A devoção do Rosário de Nossa Senhora surgiu na Alemanha no século XV e difundiu-se cedo em Portugal através da criação das respectivas confrarias que patrocinavam uma prática espiritual leiga intensa e aplicável a toda a sociedade. O rosário aparece presente na imagem de três formas - no desaparecido elemento que a figura transportava na mão direita, numa espécie de colar que pende do pescoço da Virgem e no duplo cordão que delimita o resplendor oval que serve de espaldar à imagem.

Este tipo de enquadramento foi muito usado nas pequenas esculturas de Malines do fim do século XV e inícios do XVI, que foram bastante populares no culto doméstico entre nós (Museu Nacional de Arte Antiga, invº 1350). A escultura que apresentamos é bastante mais tardia, devendo datar de inícios de seiscentos, mas retoma claramente este modelo, associando-o a uma certa influência orientalizante que se detecta no tratamento das nuvens e nalgum decorativismo. Da mesma invocação e cronologia é a célebre escultura em prata do Museu de Arte Sacra da Sé de Évora, doada por Diogo de Brito em 1616 à Confraria do Rosário do Convento de S. Domingos, cuja proximidade com esta obra, mesmo formal, deixa ver a popularidade do modelo na região.

http://www.inventarioaevora.com.pt/acessibilidade/roteiro_t2_09.html