24/10/07

S. Domingos de Benfica, LISBOA

Mosteiro masculino
Convento de S. Domingos de Benfica, Lisboa

«Em 22 de Maio de 1399 D. João I - Rei de Portugal - doou, a pedido do Dr. João das Regras e de Frei Vicente de Lisboa (O.P.), este local para aqui ser eregido um Mosteiro da Ordem Dominicana.
Em 1624 a primitiva Igreja ameaçava ruína pelo que foi demolida e em 29 de Junho, festa de S. Pedro, foi lançada a primeira pedra do actual Templo.
O arquitecto da Igreja foi, o então Prior do Convento, Frei João de Vasconcelos. Em 1632, Quinta-Feira Santa, foi aqui celebrada a primeira Missa.
Em 1834 os frades foram expulsos de Portugal, o convento foi extinto, o Templo foi passando por muitas vicissitudes e esteve fechado ao culto por diversas vezes. No dia 3 de Abril de 1904, dia de Páscoa, reabriu ao público após várias obras orientadas pelo Arquitecto Nepomuceno. Depois de 1910, durante o tempo da 1ª. República, caíria no esquecimento completo se não fora a boa vontade dos homens da Irmandade de Nossa Senhora de Rosário.
Em 1959 iniciou-se nova era com a instituição da Paróquia de S. Domingos de Benfica tornando-se assim a Igreja Matriz até à inauguração do novo Centro Paroquial, nas Furnas, mas depois disso as suas infra-estruturas entraram em degradação acentuada.
No dia 2 de Julho de 1979, D. António II, Cardeal Patriarca de Lisboa, cedeu a Igreja ao Vicariato Castrense, para utilização da Força Aérea Portuguesa, e iniciaram-se as obras de restauro desta magnífica jóia Renascentista.» - http://www.emfa.pt/www/unidadedetalhe.php?lang=pt&cod=13123


FUNDAÇÃO:

«El-Rei Dom João I de Portugal, por provisão assinada em 22 de Maio de 1399, doou à Ordem de São Domingos os seus paços de Benfica para deles se fazer um mosteiro (Sousa, 1977, vol. I, p. 815). Estes "paços" não passavam, ao que parece, de uma modesta casa da campo que o rei herdara de seu avô, o rei Dom Dinis, e que mal conhecia (Proença, 1964, p .24

(Almeida, 1979, p. 3)

ARQUITECTURA

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ESTUQUES

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TALHA

-Jerónimo Correia

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ESCULTURA:

ver postagem: Personagens importantes/Manuel dos Santos, Escultor.

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PINTURA:

-Vicente Carducho, Bento Coelho (da Silveira), etc.

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AZULEJOS:

«As duas paredes da capela-mor e todo o transepto da igreja são inteiramente revestidos por excelentes azulejos assinados por António de Oliveira Bernardes (m.1732) (cf. Santos, 1970, vol. III, p. 142). Segundo Reynaldo dos Santos (1957, p. 117), seriam de 1716-20.

«Nas paredes da capela-mor, sobrepõem-se três ordens de painéis, representando os de cima S. Tomás de Aquino (lado da Epístola)) e S. Boaventura (lado do Evangelho), e os do meio Nossa Senhora e o Menino aparecendo a S. Domingos de Gusmão ['Lactatio'] (lado da Epístola) e o êxtase de S. Francisco de Assis (lado do Evangelho).

«No transepto sobrepõem-se duas ordens de painéis, representando temas dominicanos e lendas das relações fraternas entre Franciscanos e Dominicanos, emoldurando os altares dos topos, e, contornando os arcos em que eles se encontram, estreitas e altas tabelas.»

(Almeida, 1979, p. 24)



-Bibliografia:
*SANTOS, Reynaldo dos (1957) - O Azulejo em Portugal. Lisboa: Editorial Sul Lda., 1957.

*SANTOS, Reynaldo dos (1970) - Oito séculos de arte portuguesa. História e espírito. Lisboa: Empresa Nacional de Publicações, vol. I (s.d.) e vol. III (1970).

*PROENÇA, (Pe.) Álvaro (1964) - Benfica através dos tempos. Lisboa: União Gráfica, 1964.

*SOUSA, Fr. Luís de (1977) - História de S. Domingos. Porto: Lello & Irmão-Editores, 1977. 2 vols.

*ALMEIDA[-VISEU], António José de (1979) - A Igreja do Convento de São Domimgos de Benfica: Levantamento histórico-artístico. Porto: [Texto dactilografado], Janeiro de 1979. Trabalho escrito para o Seminário de História da Arte II, orientado pelo Prof. Doutor J[osé] A[ntónio] Ferreira de Almeida, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Janeiro de 1979. (inédita).

* ALMEIDA[-VISEU] (OP), (Fr.) António-José de (1999) - «Imagines Sacrae» no Convento de São Domingos de Benfica. Lisboa: Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 1999. 2 vols. Tese de Mestrado em História da Arte (policopiada).
* ALMEIDA[-VISEU (OP), (Fr.) António-José de (2003) - “El escultor Manuel Pereira y un milagro de Fray João de Vasconcelos, O.P., predicador de Felipe IV”. In rev. Reales Sitios. Madrid: Patrimonio Nacional. ISSN 0486-0993. Año XL (2003), nº 157 (3er. trimestre), pp. 20- 31.
...
*Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Templo da Força Aérea Portuguesa. Força Aérea Portuguesa. D.L. [20]06. ISBN 972-99933-0-0.

Capela de Corpus Christi, capela do Noviciado, panteão dos Castros. Capela do Instituto Militar dos Pupilos do Exército. Ver: http://atelier.hannover2000.mct.pt/~pr511/cap_castros.htm


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Capela de S. Gonçalo de Amarante

Bibliografia:
*MOURA, Carlos - "A Capela de S. Gonçalo de Amarante em S. Domingos de Benfica e o Barroco Seiscentista". In Actas do IV Simpósio Luso-Espanhol de História da Arte: Portugal e Espanha entre a Europa e Além-Mar. Coimbra: Instituto de História da Arte - Universidade de Coimbra, 1988. pp. 285-302.
*VALE, Teresa (Leonor Magalhães do) - A Capela de São Gonçalo de Amarante, Tese de Mestrado em História da Arte apresentada à Universidade de Lisboa, Lisboa, 1994.

20/10/07

BATALHA, Sta. Maria da Vitória

Mosteiro Dominicano masculino


Ver: http://www.360portugal.com/Distritos.QTVR/Leiria.VR/Patrimonio/Batalha/index.html



Convento de Nª Sª da Vitória, na Batalha.

A igreja e os claustros são Monumento Nacional; residência conventual destruída.

- vitrais, in situ, restaurados

Recheio disperso:
- pintura, Museu Nacional de Arte Antiga
- retábulo, igr. das Trinas do Rato (Lisboa)

-Bibliografia:
*GOMES, Saúl António (1997) - Vésperas Batalhinas. Estudos de História e Arte. Leiria: Magno 1997. ISBN 972-8345-05-4.
* REDOL (Lourenço da SILVA), Pedro (1999) - Os Vitrais dos Séculos XV e XVI do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, 1999. Mestrado na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
* SOARES, Clara Moura (1999) - História da Lavra das pedreiras na construção e no restauro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, 1999. Mestrado FLUL.
...


Ver:
http://www.ippar.pt/monumentos/conjunto_batalha.html
http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70099

http://my3dwarehouse.blogspot.com/2006/10/mosteiro-de-st-maria-da-vitria.html
http://my3dwarehouse.blogspot.com/2006/10/fases-da-construo-do-modelo-mosteiro.html

http://www.flickr.com/photos/vitor107/sets/72157594218940865/

Actualizado em 8-2-2009

ROSÁRIO, Fr. António do

ROSÁRIO, Fr. António do, OP
- “Convento de S. Domingos e a Colegiada”. In CONGRESSO HISTÓRICO DE GUIMARÃES E SUA COLEGIADA. Actas, Vol. II, Guimarães, 1981.
- Mestre Fr. António de Sena, OP. Achegas biográficas. 1984. Separata da "Revista da Universidade".
- Dominicanos em Portugal. Repertório do Século XVI. Porto: Arquivo Histórico Dominicano Português-Instituto Histórico Dominicano, 1991.
- Dominicanos no episcopólogo dos Descobrimentos. Breves notas. 1991. Separata da "Revista da Universidade"
- "Mapa de Portugal dominicano feminino", in I Congreso Internacional del Monacato Femenino en España, Portugal y America, 1492-1992 / coord. por Jesús Paniagua Pérez, María Isabel Viforcos Marinas, Vol. 2, 1993, ISBN 84-7719-348-7 , pags. 653-666.
- Escritores Dominicanos.(Século XVII) com Obras Menores. I. Porto: Arquivo Histórico Dominicano Português, 1995.


Ver: http://www.isdomingos.com/index.asp?art=5823

13/10/07

Nª Sª do Paraíso, ÉVORA

Mosteiro Dominicano feminino, destruído

Fotos antigas:



O Mosteiro foi destruído, e o recheio disperso:
Museu de Évora,
Tesouro da Sé de Évora,
Museu Nacional de Arte Antiga
Biblioteca Nacional (Lisboa)
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Tesouros dispersos:

1) Na Sé de Évora:

Nª Sª do Paraíso, hoje no Tesouro da Sé de Évora. http://www.inventarioaevora.com.pt/acessibilidade/roteiro_t2_01.html

"Esta peça pertenceu ao extinto e demolido Convento de Nossa Senhora do Paraíso (fundado em 1430), que encerrou definitivamente por morte da prioresa D. Maria Isabel dos Corações de Jesus e Maria, em 1897, tendo sido transferida para a Sé de Évora." - Susana Tavares Nogueira (23-4-2002) http://www.sistemasfuturo.pt/inweb_fea/ficha.aspx?id=584&src=FEA


2) No Museu de Évora:

a) Túmulo de D. Álvaro da Costa feito por Nicolau de Chanterene em Évora em 1535. Hoje, no Museu de Évora.
dimensões: altura: 550 largura: 370
nº de inventário: ME 1769
descrição: Grande arcossólio delimitado lateralmente por duas pilastras caneladas, adornadas e encimadas por entablamentos e frontão triangular, tendo as bases salientes em relação à base da arca feral. O arco central é de volta perfeita e está assente sobre colunas estriadas e ornadas nos cantos entre as pilastras do arco e as pilastras exteriores. Nas cantoneiras estão dois óculos abertos com bustos, um masculino e outro feminino. No soco de base e no friso a decoração tem muitos elementos vegetalistas, sendo o perfil do arco feito com cabeças de anjos. Ao centro do friso está uma pequena cartela com data de 1535 e ao centro do frontão o brasão do tumulado. Na face lateral da funerária está a inscrição: D ALVARVS COSTA HVIVS /AEDIS PATRONVS SIBI ET SVIS / VIVVS POSVIT M D XXXV . - da ficha do Museu, in: http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ipm/MWBINT/MWBINT00.asp


b) Museu de Évora: 3 colunas
autor: Chanterene, Nicolau (actividade conhecida 1511-1551); local de execução: Portugal; centro de fabrico: Évora; datação: 1533 d.C.
matéria: Mármore; dimensões: altura: 403
elementos do conjunto - nº inventário: ME 1771/1, ME 1771/2 , ME 1771/3.
descrição: Três colunas poligonais, de quatro faces, de mármore branco esculpido, com fustes estriados presos por laçaria muito leve; as bases e os capitéis estão ornamentados por quimeras, folhas de acanto de tipo tradicional, soco de medalhões circulares com bustos de baixo-relevo de personagens reais - ou seja, elementos “ao gosto romano“ , segundo os ideais renascentistas. As duas colunas reconstruídas conservam um fragmento de tecto, feito de madeira de carvalho, almofadadas.
historial: As três colunas de mármore branco pertenceram ao refeitório do destruído Convento do Paraíso, numa obra encomendada por D. Álvaro da Costa, conselheiro do rei D. Manuel e padroeiro da comunidade. Os capitéis, segundo Pedro Dias (1987), integram-se num conjunto de trabalhos escultóricos e construtivos a que também pertencia o túmulo do fidalgo. Este autor refere também que estas pilastras possuem a finura e o nível estético do retábulo da Pena, sendo que, no entanto, as bases são de talhe mais rude, constituindo obra, provavelmente, de um dos seus auxiliares. - da ficha do Museu, in: http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ipm/MWBINT/MWBINT00.asp

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3) Na Biblioteca Nacional de Portugal, Lisboa: Livro da Regra e Constituições (Reservados); Livros de Coro (Música)
L.C. 138, f. [81].
L.C. 138, f. [114]
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4) No Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa:
MNAA, Inv. 1064 Pint.
«descrição: Representados em busto, São Bartolomeu e Santiago Maior apresentam uma expressão rude resultante de um certo arcaísmo no desenho e modelação dos rostos.
MNAA, Inv. 1067 = São Pedro e Santiago Menor.» - da ficha do Museu, in: http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ipm/MWBINT/MWBINT00.asp
Bibliogr.: Grão Vasco e a pintura europeia do Renascimento. [Lisboa, Portugal] : Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, [1992]. pp. 186(texto)-187(fotos).
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MNAA, Inv. 185 Our
1601 d.C.- 1625 d.C.
"Custódia de base octogonal assente sobre oito cabeças de querubins, ligeiramente sobrelevada sobre a qual se observam de cada lado um anjo orante em vulto. A haste é composta por diversos anéis lisos. Ao centro da haste desenvolve-se o nó em forma de urna com nichos nas faces, separados por pequenos colunelos. Nos nichos podem-se observar pequenas figuras em vulto de santos. O ostensório é composto por moldura de forma circular na qual se insere uma lúnula formada por uma cabeça de querubim alado. A circundar o hostensório dois anéis de resplendor, sendo o primeiro de pequenos raios ondulados que surgem da própria moldura. O segundo resplendor surge de um anel pontuado na sua face anterior por cabeças de querubim alado alternadas com engastes quadrados de vidros coloridos, é composto por raios alternadamente ondulantes ou rematados por flores ou sóis. De cada lado deste ostensório surgem por entre os raios duas flores de lis de grandes dimensões. A encimar esta peça pode-se observar a figura em vulto de Cristo nimbado abençoando." (ficha on-line) Trata-se de Cristo ressuscitado. No pé, dentro de nichos, imagens de santos dominicanos.
Bibliografia: *VASCONCELOS, Joaquim de, Arte Religiosa em Portugal, Porto, Emílio Briel & Ca. Editores, 1914
- da ficha do Museu, in: http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ipm/MWBINT/MWBINT00.asp


-Bibliografia:

*ESPANCA, Túlio - "O Convento de Nossa Senhora do Paraíso de Évora", in A Cidade de Évora, Évora, 1973, nº 56.

*DIAS, Pedro – “A Presença de artistas franceses no Portugal de Quinhentos”. In Mundo da Arte. Revista de Arte, Arqueologia e Etnografia, Coimbra, nº 14 (Set. 1983), pp. 3-20.

*MENDEIROS, (Chantre) José Filipe - O Convento e a Virgem do Paraíso. Évora, 1988 (2ª ed.)

*DIAS, Pedro - O Fydias peregrino : Nicolau Chanterene e a escultura europeia do Renascimento. Coimbra : Univ. Instituto de História da Arte : CENEL Electricidade do Centro, 1996, pp. 131-140: "As obras do Convento do Paraíso de Évora".

* FRAZÃO, (Maria) Luísa (Mendes André Coelho) - Iluminura Renascentista do Convento de Nossa Senhora do Paraíso de Évora. Lisboa: Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 1998. 2 vols. Tese de Mestrado em História da Arte (policopiada).

12/10/07

S. Gonçalo, em AMARANTE



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Mosteiro dominicano masculino.


Bibliografia:
MARTINS [C.Ss.R], Fausto Sanches
- "Colunas Triunfais da Igreja de S. Gonçalo de Amarante: interpretação simbólica, iconográfica e iconológica", in Actas. Amarante: 2000.

CARVALHO, Lúcia Maria Ribeiro
-A presença dominicana em S. Gonçalo de Amarante : da fundação do Convento à extinção das ordens religiosas (1543-1834) . Tese mestr. , História Moderna , Fac. de Letras, Univ. do Porto , 2004 [ Texto policopiado] orient. Frei Geraldo [José Amadeu Coellho Dias] O.S.B.
- "A Construção do Convento de S. Gonçalo de Amarante", in Estudos em homenagem ao Professor Doutor José Amadeu Coelho Dias, vol. 2, 2006, pp. 51-66.: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4427.pdf
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Actualização, em 12 Jan. 2010

11/10/07

Nossa Senhora das Neves, em GUIMARÃES




Mosteiro masculino, em Guimarães (1270); a igreja é actualmente sede da Paróquia de São Paio, e conhecida como Igreja de S. Domingos.

A sede da Sociedade Martins Sarmento ocupa o claustro gótico e o jardim do extinto Convento dominicano.



05/10/07

ALMEIDA (Viseu), Fr. António de São José (António-José) D'


Fr. António de São José (António-José) D' Almeida O.P.
Nascido em/Born at/Nacido en/Né à/Natto a: Viseu, a 25 de Outubro de 1954/the 25th October 1954/el 25 de Octubre de 1954/le 25 Octobre 1954.
Membro do/Member of/Miembro del/Membre du/Membro del: Convento de Cristo Rei, Porto, Portugal.

Filho de/Son of/Hijo de/Fils de/Figlio di António de Almeida e de/ and of/ y de/ et de/ e di Maria Esteves Duarte de Almeida.

Publicações/Publications/Publicaciones/Publications/Publicazioni:
1979
A Igreja do Convento de São Domingos de Benfica: Levantamento histórico-artístico. Porto: [Texto dactilografado], Janeiro de 1979. Trabalho escrito para o Seminário de História da Arte II, orientado pelo Prof. Doutor J[osé] A[ntónio] Ferreira de Almeida, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Janeiro de 1979. (inédito). Parcialmente disponível em
http://portugaldominicano.blogspot.com/2007/04/s-domingos-de-benfica-lisboa.html (consulta realizada em 03/01/2011).

1984
Mensagem teológica dos ícones na tradição bizantina. Lisboa: [Texto policopiado], 1984. Tese de Licenciatura em Teologia, orientada pelo Pe. Prof. Doutor Henrique de Noronha Galvão, apresentada à Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa. (inédita)

1992
"Os ícones orientais da tradição bizantina". In rev. Communio, Lisboa, ano IX (1992), nº 3 (15 de Junho), p. 243-250.

1996
- “Metamorfose do olhar”. In rev. Brotéria, Lisboa. ISSN 0870-7618. Vol. 142, nº4 (Abril 1996), p. 413-424.
- “Iconographie Monastique au Portugal: Quelques Exemples Significatifs (Batalha, Belém, Benfica)”.
In National Hellenic Research Foudation - Institute for Byzantine Research, Trends in Orthodox Monasticism, 9th-20th centuries. Athens: Cultural Relations Division - Ministry of Culture, 1996. p. 303-307.
.
1997
Catálogo da Exposição/Exhibition Catalogue/Catálogo de la Exposición/Catalogue de l'Exposition: Crowning Glory: Images of the Virgin from Portugal. Newark (New Jersey, E.U.A./USA): Museu de Newark/Newark Museum, 1997. 29 entradas/entrées/entrees (assinadas/signed/firmadas/signées/: A.J.A.): cat. nº 1 - “Procession” (com/with Edward J. Sullivan); cat. nº 3 - “Annunciation”; cat. nos. 7-14 - “A Series of the Life of the Virgin, eight panels”; cat. nº 20 - “Annunciation”; cat. nº 23 - “Nativity, the Adoration of the Shepherds and Magi” (com/with Edward J. Sullivan); cat. nº 25 - “Suckling Virgin”; cat. nº 32 - “Virgin, Child and Two Angels”; cat. nº 44 - “Pentecost” (com/with Edward J. Sullivan); cat. nº 45 - “Dormition of the Virgin”; cat. nº 49 - “Coronation of the Virgin”; cat. nº 50 - “Queen of Heaven” (com/with
Edward J. Sullivan); cat. nº 54 - “Virgin as Good Shepherdess”; cat. nº 55 - “Banner of Our Lady of Mercy” (com/with Edward J. Sullivan e/and L.M.S.); cat. nº 56 - “Our Lady of Mercy”; cat. nº 57 - “Our Lady of Nazaré”; cat. nº 58 - “Immaculate Conception”; cat. nº 59 - “Processional Banner of the Virgin of the Immaculate Conception (Our Lady of Vila Viçosa)”; cat. nº 61- “Suckling Virgin”; cat. nº 63 - “Immaculate Conception”; cat. nº 64 - “Ex-voto of the Immaculate Conception”; cat. nº65 - “Military Decorations of the Immaculate Conception”; cat. nº 66 - “Ex-voto of the Immaculate Conception (Fonte Santa)”; cat. nº 68 - “Ex-voto of the Virgin and Child with Ship (Our Lady of Atalaia)”; cat. nº 69 - “Our Lady of Arrábida”; cat. nº 75 - “Ex-voto of Our Lady of The Rosary of Corval”..
1999
«Imagines Sacrae» no Convento de São Domingos de Benfica. Lisboa: [Texto policopiado], 1999. 2 vols. Tese de Mestrado em História da Arte, orientada inicialmente pelo Prof. Doutor Artur Nobre de Gusmão e depois pelo Prof. Doutor Vítor Serrão, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Índice, Introdução e Bibliografia estavam disponíveis em http://dited.bn.pt/30355/1346/1768.pdf .

2000
Catálogo da Exposição/Exhibition Catalogue/Catálogo de la Exposición/Catalogue de l'Exposition: Cristo, Fonte de esperança – Exposição do Grande Jubileu do Ano 2000, coordenado por Carlos A. Moreira de AZEVEDO & João SOALHEIRO. Porto: Diocese do Porto, 2000. 3 entradas/entrees/entradas/entrées (assinadas/signed/firmadas/signées: António José de Almeida): cat. nº 26 - “Sacrifício de Isaac”; cat. nº 90 - “Pregação de São João Baptista”; cat. nº 374 - “S. Vicente de Paulo”.

2002
“As imagens da igreja do Convento de N.ª S.ª da Oliva no Tojal (Sátão). Ensaio de Iconologia”. In Actas do I Congresso sobre a Diocese do Porto: Tempos e Lugares de Memória. Homenagem a D. Domingos de Pinho Brandão. Porto/Arouca, 2002. Vol. I, p.199-210.

2003
- “Iconografia insólita, em Aveiro: Santos alados”. In Actas do II Congresso Internacional do Barroco. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2003. pp. 111-118.
- “El escultor Manuel Pereira y un milagro de Fray João de Vasconcelos, O.P., predicador de Felipe IV”.
In rev. Reales Sitios. Madrid: Patrimonio Nacional. ISSN 0486-0993. Año XL (2003), nº 157 (3er. trimestre), p. 20- 31. 
.
2004
- “Abecedários historiados sequenciais, impressos em Portugal na 2ª metade do século XVI”. In ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA de HISTORIADORES da ARTE - II Congresso Internacional de História da Arte 2001. Portugal: Encruzilhada de Culturas, das Artes e das Sensibilidades - Actas. Coimbra: Livraria Almedina, Novembro 2004 (ISBN 972-402391-5), p. 967-977.
- “O Iconólogo Detective: A descoberta de aproveitamentos iconográficos na ilustração de livros impressos em França e na Península Ibérica nos séculos XV e XVI, e as dificuldades levantadas na sua interpretação.” In Revista da Faculdade de Letras – Ciências e Técnicas do Património, Porto. ISSN 1645-4936. Vol. III (2004), p. 163-182. Disponível em
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4089.pdf (consulta realizada em 5/1/2011).
- “Arte e Contra-Reforma”. In Jogos de Estética – Jogos de Guerra. 1º Simpósio Nacional de Teoria Estética e Filosofias da Arte. Lisboa: Edições Colibri, 2004, p. 347-365. (Caderno Cultural da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna nº 2)

2004-05
“Plantatio Rosae. Ensaio sobre as imagens portuguesas de Nossa Senhora do Rosário, rodeadas por um terço.” In revista Leituras: Revista da Biblioteca Nacional, Lisboa (ISSN 0873-7045), S. 3, n.os 14-15 (Abril 2004 - Abril 2005), p. 201-210.

2005
- IMAGENS DE PAPEL. O 'Flos Sanctorum em linguagem português', de 1513, e as edições quinhentistas do de Fr. Diogo do Rosário OP - A problemática da sua ilustração xilográfica. Porto: [Texto policopiado], 2005. Tese de doutoramento em História da Arte, orientada pelo Pe. Prof. Doutor Fausto Sanches Martins CSsR, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
- “Desencontros entre texto e imagem ‘ilustrativa’, no Flos Sanctorum de 1513”. In revista Cultura. Lisboa: Centro de História da Cultura, Universidade Nova de Lisboa. 2ª Série, nº 21 (2005), p. 45-64.

2006
- "S. Domingos de Gusmão em livros quinhentistas". In Retratos de Família. Lisboa: Instituto São Tomás de Aquino [ISTA], 2006, p. 9-69.
- “As estampas das edições quinhentistas do Livro do Rosayro de Nossa Senhora de Fr. Nicolau Dias O.P.” In Estudos em Homenagem ao Professor Doutor José Marques. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2006. 4 vols. ISBN 972-8932-07-3. Vol. 1, p. 281-298. Disponível em
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4812.pdf (consulta realizada em 5/1/2011).
- “Iconografia de São Bernardo de Claraval (*1090 - †1153) em livros impressos em Portugal no século XVI”.
In Actas III Congreso Internacional sobre el Císter en Galicia y Portugal. LXXV aniversario de la Restauración de Oseira. Año Santo Mariano. Ourense: Deputación Provincial de Ourense & Sociedad Anónima de Xestión del Plan Xacobeo, 2006. 2 tomos (ISBN 978-84-930553-7-9). Tomo II (ISBN 978-84-930553-6-0), p. 1405-1424.

2007
- “A mobilidade do impressor quinhentista português António de Mariz”. In Artistas e Artífices e a sua mobilidade no mundo de expressão portuguesa. Actas do VII Colóquio Luso-Brasileiro de História da Arte. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2005 (publicado em 2007) (ISBN 978-972-8932-25-1), p. 59-68. Disponível em
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6113.pdf . Extrato disponível em http://triunitas.blogspot.com/2007/11/flos-sanctorum-de-fr-diogo-do-rosrio-op.html (consultas realizadas em 5/1/2011).
- "A Oração no Horto do Monotessaron de Gerson e a sua ilustração. Edição castelhana de 1493(?) e edições portuguesas de 1513." (The Prayer in the Garden according to the Monotessaron by Gerson and its illustration. Castilian edition of 1493(?) and the Portuguese editions of 1513) [Abstract in English]. In rev. Via Spiritus, Porto, CIUHE - FLUP, nº 14 (2007), p. 65-90. Disponível em http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6122.pdf (consulta realizada em 5/1/2011).

2008
- “A ilustração [das primeiras edições] dos livros de Fr. Diogo do Rosário, OP”. in Homenagem a Fr. Raúl Rolo, OP e a Fr. António do Rosário, OP. Actas da Sessão. Lisboa: Academia Portuguesa da História, 2006 (publicadas em 2008) (ISBN 978-972-624-172-0), p. 57-100.
- "Capitais historiadas de um Antifonário do Mosteiro de Santa Joana, em Lisboa." In MONJAS DOMINICANAS. Presença Arte e Património em Lisboa. Lisboa: Alétheia Editores, Dezembro de 2008 (ISBN 978-989-622-153-9), p.37-50.239-241a.
-"Imágenes de Dios: La representación de la Santísima Trinidad en libros impresos en Portugal en el siglo XVI", in Estudios Trinitarios, Salamanca (ISSN 0210-0363), vol. 42 (2008), nº 3, p. 393-421.
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2009
- "A Paixão do Monotessaron de Gerson, traduzida pelo cisterciense Fr. Gauberto de Vagad. Sua ilustração em La Pasión de Cristo da British Library (1493?)".
In GONZÁLEZ GARCÍA, Miguel Ángel; CARREIRA, José Luís Albuquerque (org.) - Actas IV Congreso Internacional sobre el Císter en Portugal y en Galicia: Los Caminos de Santiago y la Vida Monástica Cisterciense. Braga: [Associação Portuguesa de Cister]; Oseira: [Abadía de Oseira], 2009 (D.L. 2010), tomo/vol. II (ISBN: 978-84-614-1760-5), p. 669-691.
- "Vidas e ilustrações de Santas penitentes desnudas, no deserto e em peregrinação, no Flos Sanctorum de 1513" (Lives and Illustrations of Penitent Naked Female Saints in the Desert and on Pilgrimage in the Flos Sanctorum of 1513)
[Abstract in English]. In revista Via Spiritus, nº 17, Porto: CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» (ISSN: 0873-1233), 2009, p. 107-156. Disponível em http://www.youblisher.com/p/61979-Via-Spiritus-n-16/ (consulta realizada em 03-01-2011).
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2010
- “A representação de Santos Dominicanos no Flos Sanctorum de 1513”. In Actas do Congresso: Os Dominicanos em Portugal. História, Cultura e Arte, 2006. Publicadas por Alétheia Editores (Lisboa), em Março de 2010 (ISBN 978-989-622-156-0), p. 280-308.
- “Annuntiationis Puer. O Menino na Anunciação, em Portugal” [Abstract in English]. In revista Via Spiritus, Porto: CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória», nº 17 (2010), pp. 133-196.
 - “O ‘Retábulo’ do «Viaje dela Tierra Sancta» (Saragoça, 1498). Uma peregrinação interior aos lugares evangélicos e a representação de Deus Uno e Trino” [Abstract in English]. In revista CEM / cultura, espaço & memória, Porto: CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória», nº 1, pp. 229-248 .
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2011
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2012
.- “As imagens de Santos Dominicanos e Franciscanos impressas no Flos Sanctorum em linguagem português, Lisboa 1513”. In Atas do III CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE EL FRANCISCANISMO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA: “El viaje de San Francisco por la Península Ibérica y su legado (1214-2014)” / Ciudad Rodrigo (Salamanca) e Guarda, 15-17 de octubre de 2009. Vol. II. Córdoba: Asociación Hispánica de Estudios Franciscanos, 2012, pp. 519-539.
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2013
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No Prelo/ en prensa/ à paraître:
- “Primeiro Missionário Dominicano Português no Oriente Lusíada (1320 - 1415)”. In Actas do Colóquio: Missionação no Espaço Português, 2006.
- “A História de São Domingos (Inquisição e Rosário) e a Censura de Imagens (Trindade Trifacial e Anunciação com Homúnculo) no Flos Sanctorum de Fr. Diogo do Rosário O.P. (m.1580)”. In Atas do IV International Seminar on ‘The Dominicans and the Inquisition’: "The Dominicans and the Inquisition in Literature, Art and Theology” / Rome, 4th - 8th of March 2009 /Dominican Historical Institute (Rome).




Atualização em 13/09/2013

Ermida de S. Domingos, FIÃES (Santa Maria da FEIRA),


Erminda de S. Domingos
É uma capelinha de reduzidas dimensões edificada em 1865, referindo o padre Manuel F. de Sá que "à custa do fianense Manuel Mota", que terá sido emigrante no Brasil. Contudo, numa lapide de pedra existente acima da porta de entrada, está inscrito, além daquele nome a data de 1865, o nome de Manuel Gomes da Costa. Assim temos de concluir que este senhor também colaborou na sua construção, ou então custeou qualquer restauro ou melhoramento posterior; mas, na Segunda hipóteses a lápide não será da fundação da capela, o que não conseguirmos esclarecer. A capela tem um altar com a imagem do patronato S. Domingos e as Senhoras do Bonfim e da Senhora dos Remédios.
De constituição simples, merecem algumas atenção as obras de cantaria das duas cruzes, uma acima do frontispício e outra na continuação da parede posterior, assim, como os dois flores que ladeiam a primeira e ainda moldura da porta e das duas "alminhas" rasgadas nas paredes laterais. Sofreu há anos obras de restauro, que lamentavelmente lhe alteraram bastante a imagem original: o telhado tradicional deu lugar a inestética cobertura de cimento; o gradeamento com lanças de ferro foi substituído por canteiros de flores; e as "alminhas" ficaram sem os painéis, naturalmente por estarem muito deteriorados.As paredes laterais têm ambas nichos com painéis de azulejos com imagens iguais de S. Domingos; mas inicialmente estes painéis eram de madeira (parece que guardados na sacristia da Igreja Matriz), um com a imagem da S. Domingos, outro com a imagem da Senhora da Hora. Também havia um painel no altar representando almas no purgatório.Recentemente em 1996, por iniciativa do elemento da CDPAC, Manuel de Sá Bastos, foi novamente colocada Telha na cobertura com as característica da época da construção.Até a data do seu falecimento ocorrido em 24/05/84, foi sua carinhosa zeladora D. Angelina Sá. Antes havia sido zelada por D. Amélia e D. Angelina Bastos e, noutros tempos, por um tal senhor Brandão. Actualmente é zeladora a senhora D. Maria de Lurdes Sá Bastos.
-http://www.byweb.pt/santamariadafeira/fiaes/alminha.html



Nª Sª da Misericórdia, em AVEIRO

Mosteiro Dominicano masculino

Convento da Nossa Senhora da Misericórdia, em Aveiro (1423)

Convento de Nossa Senhora da Misericórdia no século XV. Reprodução realizada por João Gonçalves Gaspar e Saúl Ferreira com base nas descrições de Rangel de Quadros, na igreja e na portaria do velho convento e nos conventos dominicanos de Vila Real e Guimarães da mesma época e de plantas semelhantes

Paredes primitivas (8):
«Das coisas mais antigas de Aveiro são estes restos de parede e portas. Pertencem à construção gótica inicial de 1423. Foi em 1974 que, ao desfazerem-se os rebocos de argamassa, tudo isto se descobriu. Numa das paredes está a memória do incendio que destruiu a primeira sacristia. A legenda é um extracto da História de S. Domingos, de Frei Luís de Sousa.» -http://membros.aveiro-digital.net/pnsg/se/visita_guiada.html



Ao esquerdo, o Mosteiro feminino de Jesus (hoje, Museu); em frente, o Convento masculino (hoje, Sé)



A antiga igreja conventual é actualmente a Sé de Aveiro.
«A IGREJA: A origem da Sé de Aveiro remonta ao séc. XV. Era, à altura, a igreja do Convento de S. Domingos. A igreja primitiva era constituída por capela mor, sem coro alto, e composta por três naves, divididas entre si por duas séries de quatro arcos. Entre o séc. XVI e XVII, obras de conservação, converteram-se as naves laterais em capela devocionais, mesmo para se conseguir uma maior estabilidade ao conjunto. Esta igreja foi convertida em Matriz da paróquia de Nossa Senhora da Glória em 1835. Em 1938 torna-se na Catedral da Diocese de Aveiro por bula do Papa Pio XI executada por D. João Evangelista de Lima Vidal. A nave da igreja foi reconstruída no séc. XVIII ficando mais iluminada com a abertura de amplas janelas ovais. Nos espaços livres das paredes há panos de azulejos do séc. XVIII. Os da direita representam um panorama da cidade de Osma, Espanha, em cuja diocese nasceu S. Domingos de Gusmão e uma ilustração de uma legenda da liturgia Mariana. Os da esquerda, além de nova ilustração de outra legenda litúrgica Mariana, apresentam um aspecto da cidade de Bolonha, Itália, com o seu convento Beneditino de Santa Maria do Monte, cidade onde S. Domingos de Gusmão faleceu. A construção do novo carpo da ampliação foi efectuada em 1974 - 1976. A estrutura é de ferro e betão e as paredes foram forradas interiormente com material moderno que não produz eco. Na perpendicular do altar, colocou-se a bela e delicada cúpula de estuque, do tempo da chamada "arte nova", que contém símbolos da paixão de Cristo.» - http://membros.aveiro-digital.net/pnsg/se/visita_guiada.html

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Bibliografia:
*GASPAR, João Gonçalves - Catedral de Aveiro. História e Arte. Aveiro: Paróquia de Nossa Senhora da Glória, 1979.
*ALMEIDA (O.P.), Fr. António-José de -“Iconografia insólita, em Aveiro: Santos alados”. In Actas do II Congresso Internacional do Barroco. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2003. pp. 111-118.

Ver:
p. 33
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Ver 3 azulejos, sob o tema: Santos Dominicanos; postagens:
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Texto actualizado em 24-1-2008.

04/10/07

Jesus, de AVEIRO

Mosteiro Dominicano feminino de Jesus ou "convento de Santa Joana", hoje Museu de Aveiro:


Museu de Aveiro, antigo Mosteiro de Jesus.

"Em 1458, um grupo de fidalgas, coordenado por D. Brites Leitoa e suas duas filhas, recolheu-se em casa próxima do convento masculino de S. Domingos, decidindo seguir a regra dominicana. Dois anos depois, D. Mécia Pereira, irmã do 1º Conde da Feira, viúva, juntou-se-lhes e com os rendimentos das recolhidas deram início à construção cuja 1ª pedra foi lançada por D. Afonso V, em 15 de Janeiro de 1462. A infanta D. Joana, entretanto, optou também por este pequeno mosteiro de Jesus, aqui morrendo em 12 de Maio de 1490, com fama de santidade. Com as professas e com os rendimentos da princesa a par da benemerência local, o mosteiro foi crescendo em área e em recolhidas, tornando-se uma edificação de certa valia nacional, sobretudo pela talha (especialmente na igreja) e pela azulejaria (sobretudo nos espaços e capelas que envolvem o claustro), que o seu interior comporta. Extintas as ordens religiosas masculinas em 1834, mantinham-se as femininas até à morte da úlltima professa, como aqui aconteceu em 1874, passando então para o Estado.
Neste caso, porém, com aval do governo, fundou-se a Real Irmandade de Santa Joana que veio a receber as instalações e as administrou até que, em 1911, foi criado o Museu Regional de Aveiro e aqui se instalou, beneficiando de preciosas colecções de arte e da riqueza de arquitectura do imóvel. Destas, regista-se a pintura dos séculos XVI-XVIII, a paramentaria e a escultura. Na arquitectura, a par com a talha e a azulejaria que nela se integram, destaca-se a "logia" de acesso à igreja, certamente da última década do século XVI (e desta época há outros benefícios), o claustro maneirista que veio dar unidade interna à construção e a fachada barroca, da Segunda metade de Setecentos. Diversas arcas tumulares merecem visita atenta, sendo de notar entre elas o túmulo de João de Albuquerque (século XV) e o da Infanta D. Joana (princípio do século XVIII), obra do escultor João Antunes que obrigou a reconfigurar o local onde se encontra.
Mas não faltam motivos de interesse neste Museu, justamente considerado um dos melhores do país, sobretudo na perspectiva da arte religiosa."- http://aveirana.doc.ua.pt/mosteirojesus.htm

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Igreja de Jesus:

A igreja de Jesus foi fundada em 1463, data da fundação do Convento com o mesmo nome. O seu nome deve-se à oferta de uma imagem de Cristo crucificado às freiras dominicanas pelo religioso Francisco Juzarte, imagem essa hoje exposta no Coro alto do Museu de Aveiro.A decoração actual da igreja resultou de mais de duzentos anos de remodelações, testemunhando os diversos períodos artísticos que percorre. No entanto é sobretudo a arte barroca que predomina em todo o espaço sagrado.Na capela – mor, parte mais importante da igreja, contam-se, através de pinturas e de painéis de azulejo, os passos mais importantes da vida da Princesa Santa Joana.Como nos restantes conventos femininos, a porta principal da igreja é lateral, já que no topo da igreja se localizam os coros alto e baixo. Em frente à porta situa-se, como habitualmente, o altar consagrado ao Santo de maior devoção da casa, no caso, a Princesa Santa Joana. Os outros dois altares da nave da igreja foram dedicados a S. Domingos e a Nª Sra. do Rosário.O púlpito, pequena varanda colocada junto à porta principal da Igreja, facilitava a pregação tornando-a mais acessível a um grande número de ouvintes. Só o sermão era feito a partir do púlpito e em Português, já que a restante missa era dada em latim a partir do altar-mor. Em frente ao púlpito destaca-se um órgão monumental, datado de 1739. O teclado escondido no interior do órgão permitia que a mestra organista não fosse vista pelos fiéis que frequentavam a igreja, conforme exigência da regra de clausura.Nas grades que fecham o topo da nave destacam-se o comungatório (abertura central) e os confessionários (aberturas laterais). Cortinas corridas sobre as grades impediam que houvesse qualquer contacto visual entre as pessoas que frequentavam a Igreja e as freiras que assistiam à missa no coro alto.O tecto da nave da igreja, revestido a pinturas, conta a História de S. Domingos, Santo fundador da Ordem Dominicana, à qual pertencia o Convento de Jesus.
MJM (M.A.)




Na capela-mor da igreja destacam-se pinturas e painéis de azulejo que contam os passos mais importantes da vida da Princesa Joana. Eis algumas das cenas retratadas: Aparecimento de um Anjo à Princesa (o anjo tranquiliza a Princesa dizendo-lhe que o casamento que o embaixador lhe vem propor não será concretizado. As duas coroas no chão representam os dois casamentos já recusados); Saída da Princesa do paço real para ingressar no Convento; Conversa da Princesa com D. Clara da Silva (nesta conversa a religiosa dá a conhecer à Princesa a santidade da vida no Convento de Jesus, o que a vai motivar a optar por este Convento para se recolher); Entrada da Princesa D. Joana no Convento de Jesus; Cerimónia do corte de cabelo (esta cerimónia realizada na altura da tomada do hábito religioso simboliza a abdicação da vida mundana e da vaidade); Procissão do enterro da Princesa (a este episódio se associa a lenda do funeral da Santa Joana); Visita do Irmão da Princesa, D. João II, ao Convento de Jesus (D. João, na portaria do convento, tenta demover a irmã a ingressar na vida conventual); Morte de Santa Joana (assistida pelas religiosas no Convento, a Princesa faz a passagem da sua vida terrena para a celeste, onde é esperada por Santos e coros de Anjos).
No retábulo da Capela-Mor destacam-se as imagens de S. Vicente Ferrer e de S. Tomás de Aquino e, num nível superior, as imagens mais pequenas de S. Francisco e de S. Domingos simbolizando as Ordens mendicantes dos dominicanos e dos franciscanos. Estas ordens, criadas no séc. XIII, chamavam-se mendicantes porque viviam exclusivamente da caridade. O voto de pobreza era a sua característica.
MJM (M.A.)


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Coro-alto:


No Convento de Jesus existiu desde cedo um coro duplo (coro alto e coro baixo), embora tal situação não suceda com frequência nas comunidades femininas. Contudo, as condições de extrema humidade do edifício, muitas vezes responsável pelo alagamento da igreja e do coro-baixo obrigaram, a que as freiras tivessem muitas vezes de assistir à missa e praticar outros actos religiosos a partir do coro-alto.Só pós ter sofrido obras de aumento e remodelação no séc. XVIII, o coro alto passou a ter uma aparência muito semelhante à actual. De formato alongado, apresenta um dos topos com gradeamento a fim de que se pudesse ver a igreja, mas tal só acontecia quando não estava a ser rezada a missa para a população da Vila de Aveiro, caso contrário, as grades eram tapadas por grandes reposteiros vermelhos que impediam as freiras de serem vistas. De ambos os lados da sala corre um cadeiral em frente do qual se colocavam as estantes de leitura (atris) e onde eram colocados os pesados livros de cantochão (livros de canto). Sobre o cadeiral figuravam os retratos dos principais santos da ordem dominicana entre os quais se encontrava a Princesa Santa Joana.
Nesta sala podes ver o Crucifixo que deu o nome ao convento no séc. XV. Quando decorreram as obras de remodelação deste espaço, passados mais de duzentos anos, esse Cristo foi temporariamente retirado do seu lugar para que artistas acrescentassem as imagens de Maria, de Maria Madalena e do apóstolo S. João. Só então o crucifixo voltou a ser colocado no meio das figuras ficando completa a cena da morte de Cristo na cruz.
MJM (M.A.)


Coro baixo, Sala do Túmulo:

Sala que existia em todos os conventos femininos, e que se situava no seguimento da igreja. Estes dois espaços eram separados por grades, sendo o contacto visual igualmente impedido por grandes cortinas. Ao contrário da igreja, utilizada pela população em geral, o Coro Baixo era um espaço restrito às religiosas. Aqui comungavam através da abertura central das grades, o comungatório, e se confessavam através dos confessionários laterais. Geralmente os conventos tinham por cima desta sala uma outra designada por Coro Alto, onde as freiras se reuniam para rezar e para assistir à missa.
Nesta sala foi sepultada, junto do comungatório e em campa rasa, a Princesa–Infanta D. Joana, filha de D. Afonso V. Após a beatificação da Princesa (1693) o rei D. Pedro II mandou construir um novo túmulo, desenhado pelo arquitecto régio João Antunes. Para o receber a sala esteve em obras cerca de 12 anos. Tudo passou a combinar com esta nova peça: o pavimento de mármore branco, rosa e negro, os apainelados das paredes e os mármores do tumulo. Este, em forma de arca, foi decorado como se fosse um enorme “puzzle” de pequenas peças de mármores de diversas cores, trabalho de artistas portugueses, datado de 1711, foi colocado no centro do Coro-Baixo.
MJM (M.A.)


Claustro:

A seguir à igreja, o claustro constituía o espaço mais significativo do convento. À volta deste espaço fechado, geralmente de planta quadrangular e com colunas a toda a volta, dispunham-se as principais capelas e salas do convento. O espaço central era por vezes ajardinado, simbolizando o Jardim do Paraíso. Era ainda neste espaço que muitas vezes se cultivavam plantas hortícolas, árvores de fruto e plantas medicinais para a botica (farmácia). O claustro constituía um local de meditação, de oração e de leitura. Era também um espaço para procissões (já que as freiras não podiam sair do convento para participar nas procissões públicas) e de enterramento. Por todos estes motivos obrigava a formas especiais de comportamento, sendo de realçar a prática do silêncio.
O claustro do Convento de Jesus nem sempre teve a mesma aparência. A construção inicial, só com um piso, apresentava no pátio interior com um poço central, substituído posteriormente por um tanque com lavadouro, ao qual foi acrescentado no séc. XVII o actual obelisco. Só nessa altura foi levantado o claustro superior até aí inexistente. Em volta do claustro desde cedo se consagraram capelas aos santos de maior devoção das freiras, nomeadamente S. Simão, S. João Baptista, S. João Evangelista e a Sagrada Família. As galerias do claustro davam ainda acesso ao refeitório, à sala do lavabo, ao coro baixo e a ambas as salas do capítulo.
MJM (M.A.)

Capelas Claustrais: As capelas localizadas no claustro contavam-se entre as mais importantes e ricas do convento, à semelhança do que sucedia noutros conventos. Tal como as restantes capelas espalhadas pelo edifício, permitiam um culto mais recatado, pelo que funcionavam como locais de oração e entoação de cânticos. A sua construção e posterior decoração com revestimentos azulejares, retábulos, pinturas, entre outros, estava ligada à aplicação de dotes das religiosas ou de pessoas exteriores ao convento. O mesmo acontecia com as alfaias em metais nobres e paramentos utilizados nas capelas.Cada capela era entregue a uma mordoma que cuidava da sua manutenção e arranjo, de acordo com o calendário litúrgico referente ao santo aí invocado. São Simão, S. João Evangelista, S. João Baptista, Nossa Senhora da Assunção (sala do Capítulo Velho), Senhor da Coluna (sala do Capítulo Novo) e a Jesus, Maria e José eram as seis capelas distribuidas em volta do claustro.
MJM (M.A)

Sala do Capítulo:
A sala do Capítulo ligava-se a actos de extrema importância para a comunidade religiosa, talvez por isso fosse habitualmente uma das salas mais ricas dos conventos. O capítulo do Convento de Jesus, situado no claustro, apresentava o tecto repleto de pinturas referentes a Nossa Senhora da Assunção, sendo estas emolduradas por talha dourada. Não se sabe ao certo como seriam as paredes originais, sabe-se, no entanto, que seria uma das capelas mais ricas do claustro. Aqui se tomavam as decisões administrativas sobre a posse, compra, venda e administração dos bens conventuais, se recebiam as noviças e faziam as eleições para a nomeação da prioresa. Para além disso liam-se as Constituições do convento (regras) e as leituras próprias do calendário litúrgico. Também nesta sala se repreendiam e castigavam as faltosas. Era ainda nesta sala que se dava sepultura às freiras mais importantes, pelo que aí foram sepultadas as fundadoras do convento. Tal como acontecia noutros conventos, no convento de Jesus existia uma outra sala do Capítulo, também no claustro, destinava às noviças que faziam a sua vida separada da restante comunidade.
MJM (M.A.)

Refeitório:
O refeitório, apesar de ser uma zona comum, obrigava ao silêncio. Chamadas pela sacristã a toque do sino, as freiras dirigiam-se ao lavabo, onde lavavam as mãos preparando-se para a refeição. Em seguida entravam no refeitório, sentando-se em mesas corridas, de costas para a parede e de frente umas para as outras. No topo da sala situava-se a mesa da prioresa, que presidia à refeição. No topo oposto da sala uma abertura fazia a comunicação para uma pequena sala, o “debilium” onde comiam as religiosas debilitadas por algum mau estar. Rezada a oração, as servidoras começavam a servir os alimentos partindo do extremo da sala até à mesa da prioresa. Durante as refeições era guardado o silêncio. Uma das freiras subia à tribuna da leitura, lendo salmos ou páginas da regra de forma a alimentar simultaneamente o corpo e o espírito. As servidoras comiam numa mesa à parte, apesar da refeição ser idêntica para todas. Os caldos eram sempre sem carne, sendo conveniente que se comessem dois caldos por dia. A sala do refeitório é toda revestida a azulejo de padrão azul e branco do séc. XVIII e teria apenas um quadro representando a Última ceia de Cristo na parede por detrás da mesa da prioresa.
MJM (M.A)


Sala de Lavor, Capela da Santa Joana:

Este espaço, criado desde as primeiras horas do convento, foi um lugar de trabalho onde as freiras se reuniam para fazerem bordados e outros lavores.Em 1489 a função desta sala alterou-se pois a Princesa Dona Joana, que então vivia no Convento, adoeceu tornando-se necessário mudar os seus aposentos para uma divisão maior onde pudesse receber as visitas e onde estivesse mais perto do coro alto para assistir à missa. Nessa altura desmontaram-se os teares e bastidores e foi transformada em quarto, assim permanecendo até à sua morte a 12 de Maio de 1490.Posteriormente, já nos séculos XVII e XVIII, converteu-se em capela dedicada à Princesa, tendo por isso sido revestida a talha dourada e telas pintadas que descrevem os momentos mais significativos da sua vida. Hoje, esta capela guarda também as relíquias ligadas à Princesa Santa Joana, em especial uma madeixa do seu cabelo e parte do hábito que usou enquanto viveu no convento.
MJM (M.A.)


Botica:

A botica (que hoje designaríamos por farmácia) foi sempre importante no quotidiano conventual. Funcionava como apoio à enfermaria o que, no caso caso do Convento de Jesus, aconteceu desde o século XV.Os preparados (remédios e unguentos feitos à base pós, sucos de raízes e de flores, de ervas e de frutos) eram preparados pela freira boticária, e destinavam-se não só às religiosas mas também a ser vendidos ou dados à população exterior. Apenas a freira boticária era responsável pela botica, uma vez que essa tarefa exigia grandes conhecimentos. Por essa mesma razão, era das poucas ocupações conventuais que não eram rotativas entre as restantes freiras.O actual armário de farmácia conventual integra várias prateleiras com vasos e potes de faiança, onde eram guardados os preparados, e uma série de gavetas alinhadas com a identificação do tipo de planta, de raiz ou semente que aí se guardava. Expõem-se ainda livros de receitas, instrumentos, pesos e medidas e almofarizes que eram usados na preparação de medicamentos. Ao centro do armário destaca-se uma escultura de São Simão, santo eleito desde cedo como protector do convento.
MJM (M.A.)


Enfermaria:
A enfermaria encontrava-se afastada das principais dependências do convento, ocupando zonas soalheiras e arejadas do edifício, a fim de que o perigo de contágios e a falta de sossego fossem evitados. Perto da enfermaria situava-se o armário da botica onde eram guardadas as ervas e outros ingredientes medicinais e manipuladas as mezinhas e unguentos. As doentes tinham tratamento especial consoante a gravidade da doença e o estado de fraqueza, podendo inclusivamente comer refeições com carne e deitar-se em colchões mais macios.Procedimento corrente era a realização de sangrias quatro vezes ao ano (em Setembro, no Natal, depois da Páscoa e na festa de S. João Baptista).
MJM (M.A.)


Cartório:
O cartório, existente em grande parte dos conventos, era o local onde se elaboravam e guardavam todos os documentos relativos à vida administrativa do convento, nomeadamente ao arrendamento de propriedades, compra e venda de terras, foros, privilégios reais, etc. A responsável por esta dependência era a escrivã.
MJM (M.A.)


Ver:http://www.eraumavezemaveiro.com/index.php?ID=230

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Museu de Aveiro, inv. nº 4/A
descrição: Cristo de pé, em corpo inteiro. Túnica branca, manto verde ornado de pedraria no bordo. Segura na mão esquerda um livro aberto, na mão direita, um báculo terminado em cruz. Na zona inferior, freiras dominicanas, de joelhos aos pés de Cristo e de mãos postas. Chão ladrilhado. Como fundo, o interior de um edifício, com arcadas interiores e duas janelas, através das quais se vê a paisagem.
historial: A tábua foi oferecida pelos segundos Condes de Abrantes à sua filha D. Brites de Noronha, aquando a sua profissão no Mosteiro de Jesus (1488), ostentando as suas armas na face anterior dos volantes. Poderá tratar-se também de uma oferta do Bispo-Conde D. Jorge de Almeida, tio de D. Brites.
- da ficha do Museu, in: http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ipm/MWBINT/MWBINT00.asp


Bibllioteca
Ver: http://www.spanport.ucsb.edu/projects/ehumanista/volumes/volume_08/articles/9%20Cristina%20Sobral%20Article.pdf.

03/10/07

Nª Sª do LEITE


MUSEU de AVEIRO, inv. nº 97/A
categoria: Pintura
autor(es): Escola Flamenga (oficina de Bruges)
datação: primeira metade do Séc. XVI
matéria/suporte/técnica: Óleo sobre madeira / Madeira / Óleo.
dimensões: altura: 106,5 largura: 90 cm.
Proveniência/incorporação: Transferência - Proveniente do Mosteiro de Jesus de Aveiro, tem como incorporação o denominado “Fundo Antigo do Museu“.
Exposição: Crowning Glory: Images of The Virgin in the Arts of Portugal, The Newark Museum. Newark, New Jersey, 1997. cat. nº 61.

«Ao centro encontra-se representada a Virgem sentada, com o Menino ao colo, aleitando-O. Limitando a figura da Virgem, na parte inferior da pintura, um crescente. A Senhora apresenta cabelos compridos, cobertos por um véu curto, transparente. Da cintura para cima a Virgem está envolta num resplendor» - Museu de Aveiro, IPM, Concurso “ A Minha Escola Adopta um Museu”: www.dgidc.min-edu.pt/conc_museus0607/pdf_museus/Museu%20de%20Aveiro.pdf, p. 11.

Bibliografia: *GONÇALVES, António Manuel, Roteiro do Museu de Aveiro, Aveiro, 1960, página 19. *ALMEIDA, Fr. António-José de (A.J.A.) - “Suckling Virgin”. In Catálogo da Exposição “Crowning Glory: Images of The Virgin in The Arts of Portugal“. Newark (New Jersey, USA): The Newark Museum/ Lisbon: GRI, 1997 (ISBN 972-758-006-8.), páginas 165-166.

02/10/07

S. Domingos de ÉVORA

Mosteiro masculino
Quase totalmente destruído.

O pórtico da igreja, de Nicolau de Chanterene, adorna hoje a entrada do Cemitério da cidade.
Bibliografia: DIAS, Pedro - O Fydias peregrino : Nicolau Chanterene e a escultura europeia do Renascimento. Coimbra : Univ. Instituto de História da Arte : CENEL Electricidade do Centro, 1996, pp. 151-154: "O portal do Convento de S. Domingos de Évora" .



Uma escultura representando a Santíssima Trindade, do tipo Trono da Graça, conserva-se no Museu de Évora:

Datação: XIV d.C.- XV d.C.
Matéria/suporte/técnica: Pedra de Ançã / Pedra esculpida e policromada.
Dimensões: altura: 138 largura: 42 espessura: 33
nº de inventário: ME 1737
Descrição: «Imagem representando a Santíssima Trindade, com Deus Pai, sentado, de cabelos compridos, nariz afilado, barba dividida ao meio sobre o queixo, em dois longos anéis. As vestes marcam os joelhos, em grandes pregas, e deixam entrever os dedos do pé direito. Com as mãos ergue o Cristo Crucificado, já morto, com o tronco e a cabeça fletidos para frente, as pernas voltadas para a esquerda e os pés sobrepostos. Na parte superior da cruz pousa a pomba do Espírito Santo.»
Proveniência/incorporação: Transferência - Convento dos Remédios
Historial: «Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, e a consequente demolição do Convento de São Domingos de Évora, esta imagem foi transferida para o Convento dos Remédios, e deste último para o Museu de Évora. A iconografia da Santissima Trindade, com Deus Pai sentado no trono a sustentar o Cristo morto com a pomba do Espirito Santo é muito semelhante à triologia da Trindade difundida em Portugal na Idade Média. Porém, o alongamento das proporções, a frontalidade e a estaticidade da composição transmitem a memória do Cristo Pantocrator, dominante nos ciclos narrativos dos tímpanos e portais romanos. À sua figura aparentemente estática e insensível contrapõem-se a sua postura majestosa, cabeça alta e livre e a sensibilidade demonstrada pela posição das vestes. Em contraste com a figura rigida do Pai, o Filho tem o corpo levemente curvado, que representa a posição natural do corpo sacrificado e abandonado na hora da morte.»
Exposições: Ai Confini Della Terra, Scultura e Arte in Portugallo 1300-1500, Palazzo dell’Arengo e Palazzo del Podestà, Rimini (Itália), 09/04/2000 -03/09/2000, nº de catálogo: 50; Exposição do “Espirito Santo“, Sé de Évora , 1998.
Dados retirados de: http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ipm/MWBINT/MWBINT00.asp

Bibliografia:
*ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico da Cidade de Évora. Academia Nacional das Belas-Artes. *Catálogo da Exposição “Al Confini Della Terra, Scultura e arte in Portugallo 1300-1500“, Itália, Electa, 2000, página 118.
*ALMEIDA, Fr. António-José de - "Capitais historiadas de um Antifonário do Mosteiro de Santa Joana, em Lisboa." In MONJAS DOMINICANAS. Presença Arte e Património em Lisboa. Lisboa: Alétheia Editores, Dezembro de 2008. ISBN 978-989-622-153-9. pp.37-50.239-241a.; extracto em: http://triunitas.blogspot.com/2007/11/vora-dominicanos.html (com trad. em francês).


Texto actualizado em 20-01-2009.